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21 janeiro 2012

coração, és mesmo idiota.


depois de tudo, descartei muito das coisas, sobretudo das pessoas e das suas boas intenções, por tua culpa. tinha receio de que me falhassem, como tu me falhaste. depositei em ti, a confiança que já não consigo dar às pessoas neste momento. depositei em ti tudo o que era meu, tudo o que eu tinha e não tinha para (te) dar. por vezes sentia-me desprotegida e achava que eras tu que me ias abraçar e segredar ao meu ouvido "está tudo bem, eu estou aqui" ou ... simplesmente o teu abraço. só isso já era perfeito. mais uma vez, enganei-me. enganei-me à cerca de ti e ... até mesmo de mim. como consegui ser tão ingénua? tão ingénua ao ponto de fazeres de mim uma marioneta, nas tuas mãos. que tonta, que parva que eu fui. e vou sofrendo. sempre o mesmo erro, sempre a mesma dor, depois, vem exactamente o mesmo sofrimento e, com o tempo, lá vai, devagarinho. lembras-te de quando me prometeste que não te irias afastar de mim? que não me irias deixar com esta dor nem mais um pouco ? bem, cometi um grande erro, pois acreditei nisso.


                                                                                                              2011.

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